A nossa vida é desperdiçada com detalhes, simplifique, simplifique – Henry Thoreau
Um dos exercícios de Chi Kung Terapêutico, que ilustra a integração do processo de simplificação no dia a dia, é o balançar dos braços em frente ao corpo.
Este era um dos exercícios, praticados pelos operários chineses, antes de começarem a trabalhar – a sua prática era executada durante 20 minutos.
A minha sugestão, é que o pratique hoje durante 5 minutos e ao fim desses 5 minutos pergunte a si mesmo:
“Conseguiria manter este exercício durante mais 15 minutos?”
Se a resposta é sim, significa que captou o essencial deste exercício – um exercício sem esforço, que utiliza a força da gravidade a favor do praticante.
Se a resposta é não, significa que pode simplificar a sua execução. Que está a fazer de mais, quando o desafio é fazer o menos possível.
Essa simplificação pode passar por:
- Subir menos os braços
- Aproveitar o movimento de descida, que vai impulsionar depois o movimento de subida.
- Não suster a respiração
- Manter os joelhos relaxados
- Manter a face relaxada – sorrir.
Esta metáfora pode ser também transposta para o seu dia a dia.
Especialmente, quando o cansaço se vai se instalando ao longo do dia, ao longo da semana ou ao longo dos anos. Nessa altura pode:
- Praticar este exercício, com uma regularidade diária de 5 a 20 minutos.
- Perguntar-se onde pode simplificar a sua vida – o que está a fazer demais e que é desnecessário, por si ou pelos outros.
- Perguntar-se se consegue manter o seu ritmo actual – por mais 15 anos.
Simplificar, simplificar.
Boas práticas.
Este exercício foi retirado do programa Chi Kung Fundamentos
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