Para além dos residentes existem alunos que vivem perto de Pequim e que estão em Tao Lin com alguma regularidade para praticar Zhan Zhuang Chi Kung.
Outros viajam de mais longe e ficam entre uma a duas semanas.
Para os praticantes ocidentais que passam por cá – eu incluído -, perante as vastas possibilidades de aprendizagem é fácil sermos contagiados pelo vírus da expectativa da próxima postura ou do próximo movimento e existe a vontade de levar tudo aquilo que vemos para casa.
Para os praticantes orientais independentemente se estão longe ou perto esta expectativa não existe. Chegam e enquanto cá estão praticam, aprendem uma postura, um ou dois movimentos e vão para casa treinar – alguns voltam só no próximo ano. Confiam na prática no professor e no processo de aprendizagem – não querem nem mais nem menos que quilo que lhes é oferecido.
O contentamento que aqui é cultivado em Tao Lin deixa de ser a satisfação que acontece só quando estamos cheios e bem nutridos, mas faz também parte do treino a capacidade de conseguir obter nutrição do que o momento presente ou postura nos para oferecer.
Aprendemos o que temos para aprender e confiamos que aqui tudo está bem como está.
Se afinal este caminho não tem fim, porquê ter pressa em percorre-lo?
Boas práticas.