Comer bem pode ter duas interpretações: comer muito ou comer com qualidade.
Comer muito pode criar uma reacção de excesso. Mesmo que seja com alimentos de qualidade, podem ocorrer desequilíbrios orgânicos e de vitalidade.
Comer com qualidade significa comer a quantidade certa diariamente e com alimentos de boa qualidade.
Todos temos necessidades nutricionais diferentes. E a actividade metabólica varia de pessoa para pessoa.
Há uma quantidade e uma variedade de alimentos indicada para cada pessoa. O que para uns funciona, pode não funcionar para outros.
É importante conhecer o próprio organismo, através do auto-estudo. Por exemplo, colocando algumas questões:
- Como me sinto quando acordo?
- Acordo com vitalidade?
- Acordo com flexibilidade?
- Acordo com boa disposição?
- Como me sinto depois de tomar o pequeno-almoço?
A qualidade do que ingerimos na primeira refeição, condicionará a disposição do resto do dia.
Logo de manhã podemos seleccionar os alimentos que o nosso corpo está a necessitar – para começar mais um dia de actividade. Apenas líquidos ou alimentos mais frescos, mais cremosos, mais ou menos doces, etc.
Por vezes, pode ser necessário fazer algumas experiências – até chegar à fórmula pessoal.
Esta observação pode ser repetida durante as diferentes etapas do dia. Bastando estar com atenção às acções e reacções do corpo.
O corpo é um organismo com uma complexidade espantosa, onde tudo está ligado, desde o mais pequeno átomo até ao maior órgão.
Cada alimento que ingerimos será decomposto para que sejam extraídas as vitaminas, as proteínas, os sais minerais, as fibras, os hidratos de carbono, a água, …, para gerar a energia necessária, para o seu funcionamento e para a renovação das células. São os alimentos ricos e nutritivos que suprimem estas necessidades.
Os alimentos no seu estado natural que não foram sujeitos a complexos processos de transformação e aditivados com substâncias de conservação e coloração, são os que seguramente são ricos em nutrientes.
Os legumes, as frutas, os cereais, as leguminosas, as sementes e a água, no seu estado natural são um exemplo.
Comer refeições simples e variadas conduz a uma alimentação de qualidade.
Hoje é conveniente também seleccionar alimentos de Agricultura Biológica. São alimentos que foram cultivados sem recorrer a fito-fármacos e a adubos artificiais e por isso, serão mais limpos de toxicidade.
Para garantir a simplicidade de um alimento transformado e estar certo de que vai ingerir apenas a sua componente nutritiva e nada mais, é aconselhável ler os rótulos descritivos da sua composição.
Deixo o exemplo de um alimento considerado básico – o pão.
A primeira imagem, pertence a um rótulo de um pão de Agricultura Biológica e o segundo a um rótulo de um pão integral de uma marca comum de hipermercado.
Mesmo que na embalagem se designe por um alimento Integral, não significa que seja um pão simples com apenas farinha, água, fermento e sal.
Resumindo, os passos sugeridos para comer bem todos os dias são:
- Fazer o auto-estudo sobre o funcionamento do próprio organismo, quer a nível físico como ao nível da disposição mental e emocional;
- Encontrar a fórmula alimentar pessoal;
- Seleccionar alimentos de qualidade: pouco processados e de Agricultura Biológica;
- Fazer uma alimentação variada e com alimentos de composições simples e sem aditivos (leitura dos rótulos descritivos dos ingredientes).
Estou disponível para a recepção de questões e dúvidas através da minha ficha de contacto pessoal.
Com o desejo de um bom dia.